Procuradoria vai investigar agressão contra estudante durante trote em universidade


Universitário foi obrigado a ficar sem roupas, a fumar e ainda beber alcóol combustível

O Ministério Público Federal em Jales (a 585 km de São Paulo), informou que vai investigar quais medidas foram tomadas pela Unicastelo para atender o estudante que sofreu agressões em um trote na segunda-feira (1º). A procuradoria também solicitou informações sobre o trabalho da faculdade para identificar os agressores.


O procurador responsável pela investigação, Tiago Lacerda Nobre, afirmou que o “Ministério Público Federal já tinha recomendado que universidades e faculdades tomassem providências para que fatos como esse não acontecessem novamente”.

O estudante, de 18 anos, havia acabado de ingressar no curso de veterinária da Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco) de Fernandópolis (a 553 quilômetros de São Paulo) . Durante a noite da segunda, ele foi submetido a um trote violento em que foi obrigado a beber álcool combustível.

De acordo com a SP (Secretaria de Segurança Pública), a vítima compareceu à delegacia com a calça rasgada, sem camisa, com o rosto pintado e aparentemente embriagado. No depoimento, a vítima disse que estava assistindo a primeira aula quando outros alunos o tiraram a força da sala. Os veteranos teriam arrancado sua roupa, seus tênis e dado tapas em seu rosto. Logo depois, ele foi obrigado a ingerir bebidas alcoólicas.

Quando foi arrastado para fora da universidade, segundo ele, os alunos mais velhos o obrigaram a pedir dinheiro, tomar álcool combustível e fumar. Durante o trote, o estudante perdeu o boné, a carteira e os cadernos.

Como relatou a mãe do universitário à polícia, o estudante não está acostumado a tomar bebidas alcoólicas.
Até quando esse tipo de brincadeira vai acabar, já vi vários casos de morte por causa dos trotes nas universidades é preciso acabar com isso, os alunos que participam desses trotes tinham que ser expulso
 da universidade. 

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