Mudança climática faz cadáveres serem descobertos em montanhas

Imagine que você é alpinista e enquanto sobe uma montanha encontra um homem sentado num banco de avião, com o cinto de segurança afivelado e ar de quem está dormindo. O que faria? Pegaria o sujeito e levaria até a base da montanha, é claro.
Isso aconteceu, e o homem sentado era Rafael Benjamín Pabón, piloto de avião que colidiu com a Huayana Potosí (uma montanha na Bolívia com mais de 6 quilômetros de altura).
O acidente aconteceu em 1990, quando ele tinha 27 anos e desde então seu corpo estava ali, congelado. Agora que foi encontrado, sua mãe poderá enterrar o corpo do filho.

Esse fato não é isolado: a foto aí em cima é de uma das três crianças incas que foram encontradas nas montanhas da Argentina. E ainda existem casos de soldados na Europa, entre outros até mais antigos num ótimo estado de preservação.
Os corpos, que foram “mumificados” pela neve e frio extremo, começam a aparecer na superfície por conta do processo de aquecimento que o planeta está passando. Pois é, encontrar os corpos para um enterro digno parece bom, mas a razão disto estar ocorrendo não é nada agradável.
A Folha tem um infográfico sobre esses e outros casos que vale a pena ser visto.

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