Velocidade da internet cresce, mas Brasil cai para 84º em ranking mundial


Apesar de a velocidade da internet no Brasil crescer 10% no terceiro trimestre de 2013, o país caiu no ranking da Akamai “Estado da Internet”, divulgado nesta terça-feira (11). Em uma lista de 239 países, o Brasil escorregou quatro posições e agora ocupa o 84º lugar, com velocidade média de 2,7 Megabit por segundo (Mbps).
O levantamento considera apenas países que tenham pelo menos 25 mil endereços IP conectados à rede da Akamai.
A velocidade média do Brasil foi de 2,7 Mbps é 10% maior que os 2,4 Mbps registrados no segundo trimestre de 2013. Em relação ao terceiro trimestre de 2012, o incremento foi de 19%. Ainda assim, porém, a taxa brasileira ficou abaixo da média global, que cresceu 10%, e chegou a 3,6 Mbps.
Ter uma velocidade de internet ainda abaixo da média mundial associado ao fato de outros 121 países terem elevado suas taxas podem explicar porque, a despeito do avanço, o Brasil caiu quatro posições no ranking mundial.
Na ponta da lista, a velocidade não para de crescer. Dentre os dez países que possuem a maior velocidade de internet, sete aumentaram suas taxas de transferência.
Hong Kong, primeiro país da lista, elevou a velocidade em 0,5%, para 65,4 Mbps; Coréia do Sul e Israel aceleraram 19%, para 63,6 Mbps e 47,7 Mbps, respectivamente.
Em relação à média de picos de conexão, o Brasil atingiu os 16,7 Mbps, queda de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013. No mundo, o pico chegou a uma velocidade média de 17,9 Mbps.
Conexões móveis
A pesquisa da Akamai também mensura a velocidade de conexão da internet móvel no mundo. Entre julho e setembro, houve uma variação entre 0,6 Mbps e 9,5 Mbps no mundo. No Brasil, a velocidade média ficou em 1,4 Mbps.
Nos picos de conexão, a velocidade da internet móvel no mundo chegou a 49,8 Mbps.
O país foi o que mais cresceu no mundo em número de endereços de IPv4 no período estudado pela Akamai.
Dos 8 milhões de novos endereços surgidos no período analisado pela Akamai, 3,3 milhões foram criados no Brasil, um volume que representa um aumento de 11% em relação ao trimestre anterior.
Ao todo, mais de 760 milhões de endereços no mundo todo estiveram conectados à rede da Akamai.
Ataques
O Brasil também teve destaque no ranking que mede a origem dos ataques na internet. Com crescimento de 1,8%, o país foi o 6º que mais originou pragas virtuais.
Durante o período analisado, o relatório identificou tráfego de ataques a partir de 185 países ou regiões, dez a mais do que o verificado no trimestre passado. Os três primeiros países deste ranking são China, com 35%, Indonésia, com 20% e Estados Unidos, com 11% dos ataque

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