Prepare se para o Vestibular


Estudante deve ser disciplinado e muito organizado

Preparação exige rigidez de horários e cumprimento de metas.
Alunos não devem abandonar o lazer.

Saber organizar bem o tempo e o conteúdo a ser estudado é fundamental para o candidato se dar bem no vestibular. “Cada aluno tem que ser um executivo: disciplinado, rigoroso, perseverante e atento a horários”, indica Maria Irene Maluf, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Segundo pedagogos e professores de cursinho, prestar atenção às aulas, estudar em um ambiente tranqüilo e manter a concentração no momento da leitura ajudam no processo da aprendizagem e memorização do conteúdo. Tentar fazer associações com elementos do cotidiano e outros temas estudados também são estratégias para fixar bem o assunto.

De acordo com a pedagoga Maria Angela Carneiro, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), não há uma fórmula mágica de como estudar. “Cada pessoa deve identificar a maneira que aprende melhor e aplicar isso no seu cotidiano”, afirma. “Tem gente que prefere fazer resumos, outros gostam de grifar o que estão lendo ou até mesmo falar em voz alta”, acrescenta. Segundo ela, estudar sentado, deitado, ouvindo música ou no silêncio também depende do jeito de cada um.

Para professores de cursinhos, a melhor forma de aprender é fazer exercícios e responder provas de vestibulares passados, assim o candidato testa seu conhecimento e se familiariza com o tipo de questão que pode cair no exame.

Quem faz cursinho ou está no 3º ano do ensino médio deve estudar diariamente as matérias ensinadas. “Aula dada é aula estudada, se o aluno vai para o cursinho de manhã, à tarde ele deve rever tudo o que aprendeu”, recomenda o coordenador de vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento.

Pelo menos quatro matérias diferentes devem ser vistas a cada dia. Segundo os professores, estudar apenas uma disciplina por muitas horas pode cansar o aluno. “Não adianta saber só uma matéria porque no vestibular vai cair tudo. Mesmo quem é muito bom em um assunto precisa saber também das outras disciplinas”, diz a coordenadora de geografia do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes.

Lazer
No ano de vestibular, apesar de dedicar grande parte do tempo aos estudos, o candidato não pode deixar o lazer de lado. Fazer outras atividades, namorar e sair com os amigos no fim de semana ajudam a aliviar a tensão. “Se a pessoa não tem lazer, chega no final do ano esgotado. O equilíbrio emocional é importante no vestibular”, diz Nascimento.

Na véspera da prova, candidato deve alimentar-se corretamente


“O vestibulando deve evitar alimentos carregados de gordura como uma feijoada ou uma rodada de pizza. Arroz, feijão, bife e salada são perfeitos. Se o aluno come um feijoada, por exemplo, a tendência é que ele fique com sonolência excessiva por causa da sobrecarga metabólica”, explicou Daniela Oliveira Magro, nutricionista e professora do departamento de medicina preventiva da Unicamp.

Ficar em jejum no dia da prova também é altamente prejudicial para o vestibulando. Segundo os especialistas, engana-se o candidato que pensa que ficar sem comer pode evitar algum mal-estar. “O jejum é prejudicial, pois favorece a hipoglicemia [concentração baixa de açúcar no sangue] e, portanto, dificulta o raciocínio. A fome tira a concentração”, disse o professor Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

O ideal é que o vestibulando tome um café da manhã reforçado para ganhar mais energia e disposição para a hora da prova. “A pessoa deve tomar um copo de leite ou de iogurte, comer uma fruta e optar por um pão com queijo branco. Deve evitar colocar salame, mortalela, presunto. Quanto menos gordura na alimentação, melhor”, disse Daniela.

Ribas Filho concorda com as ponderações. “No dia da prova o café da manhã deve ser farto, rico em frutas, sucos e carboidratos complexos [de preferência pão integral].”

Chocolate



Alimentar-se durante a realização do exame também é importante. “Carboidratos, barras de cereais e água evitam a hipoglicemia e dão mais energia para o vestibulando”, disse Ribas Filho. “É sempre bom fazer um lanchinho”, afirmou a nutricionista Daniela.

A ingestão de chocolate também é recomendada, mas com cautela. “O chocolate é um alimento com alto teor de gordura, mas dá energia. Além disso, é comprovado cientificamente que ele diminui a ansiedade. Mas o candidato não deve abusar. O ideal é comer uma barra de 30g ou 40g no máximo”, explicou Daniela.

Ribas Filho também destacou os benefícios do doce. “O chocolate tem na sua composição grande quantidade de nutrientes, como laticínios, açúcares e substâncias moduladoras do sistema nervoso central. Essas substâncias contribuem para estimular o raciocínio e favorecem um equilíbrio emocional maior”, afirmou.

Guia de estudo


Prova de vestibular pode dar medo: são apenas algumas questões para testar o conteúdo de todas as disciplinas aprendidas no ensino médio. Os especialistas concordam que organizar bem o tempo e o conteúdo a ser estudado é fundamental para o candidato se dar bem no exame.O guia é dividido em oito disciplinas, confira os tópicos que devem ser revisados para as provas dos principais processos seletivos do país.

Guia de estudo: biologia

O professor Sezar Sasson, supervisor de biologia do curso Anglo, dividiu a disciplina em tópicos fundamentais. Segundo Sasson, estes são os assuntos mais relevantes e não podem deixar de ser estudados para as provas dos maiores vestibulares do país.

Metabolismo celular: substâncias que compõem a matéria-viva (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos) e seus papéis. Metabolismo energético (fermentação, respiração e fotossíntese) e controle genético da atividade celular (DNA e seus papéis).

Biologia celular: tipos de células (procariótica e eucariótica); estrutura da membrana plasmática e modalidades de transporte; estrutura e função dos orgânulos citoplasmáticos e dos componentes do núcleo; mitose e meiose e sua relação com o crescimento e a reprodução.

Genética: aplicar as Leis de Mendel aos casos de herança de um par ou de dois pares de genes; os casos de alelos múltiplos,como a herança dos grupos sangüíneos, e os relacionados aos cromossomos sexuais (daltonismo e hemofilia); segregação independente e suas diferenças com o linkage (ligação gênica). interação gênica e herança quantitativa.

Observação: quanto aos tópicos DNA, biologia celular e genética, lembrar dos temas atuais biotecnologia, células tronco, clonagem reprodutiva e terapêutica, terapia gênica, utilização do DNA para verificação de paternidade etc.

Evolução biológica: variabilidade, suas fontes, os processos de seleção natural e da formação de novas espécies (especiação); teorias da evolução (lamarquismo, darwinismo e teoria sintética); fundamentos da genética de populações (teorema de Hardy-Weinberg).

Grupos animais: características gerais dos grupos zoológicos, suas adaptações ao ambiente em que vivem, com ênfase nos artrópodes e nos cordados, pela sua importância ecológica.

Fisiologia animal: mecanismos da digestão, circulação, respiração, excreção, e dos sistemas nervoso e hormonal nos grupos animais, com ênfase nos mamíferos e, particularmente, na espécie humana.

Grupos vegetais: características gerais de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas; noção do ciclo reprodutivo haplodiplobionte e dos mecanismos de dispersão.

Fisiologia vegetal: noção da fisiologia da água (transporte, transpiração, abertura e fechamento dos estômatos), regulação hormonal do crescimento e fisiologia da fotossíntese (fatores limitantes e ponto de compensação).

Monera, protista e fungi: importância ecológica, industrial e médica de bactérias, protozoários, algas e fungos.

Ecologia: conceitos fundamentais (população, comunidade, ecossistema, biosfera); diferenças entre nicho ecológico e habitat; fluxo de energia (cadeias e teias alimentares) e ciclos da matéria, principalmente carbono e nitrogênio; interações biológicas (mutualismo, comensalismo, parasitismo etc.); noção da sucessão ecológica e dos tipos de poluição; noção dos biomas brasileiros.

Parasitoses brasileiras: as principais protozooses e verminoses brasileiras, seus causadores e transmissores, seus ciclos vitais e a possibilidade de sua interrupção

Guia de estudo: física

Os principais vestibulares do país apresentam questões de física com ênfase nos aspectos conceituais da disciplina, relacionando-os a situações cotidianas. "Não há mágica, estudar privilegiando o conceito e não as continhas é a receita'', diz José Roberto Castilho Piqueira, professor titular da Escola Politécnica da USP e autor do Sistema Anglo de Ensino, em texto sobre como se preparar para o exame. Segundo Piqueira, os assuntos listados abaixo requerem especial atenção na hora de estudar.

Mecânica: além de ser um tópico muito solicitado, é imprescindível para o bom entendimento dos outros pontos.

Cinemática: situações práticas como percursos, aceleração e frenagem de veículos e encontros e ultrapassagens.

Dinâmica: situações envolvendo polias, planos inclinados, planos horizontais montanha-russa, globo da morte, choques entre bolas de bilhar e explosões de granadas pertencentes ao dia-a-dia do estudante.

Hidrostática: problemas sobre pressão em mergulhadores e submarinos, prensa hidráulica e corpos flutuantes.

Termofísica: verificar se um paciente tem febre, escolher a roupa adequada ao clima, cozinhar alimentos e movimentar um motor são algumas das várias aplicações práticas do tópico.

Óptica: como escolher um espelho retrovisor ou uns óculos ou como usar uma lupa.

Eletrecidade: a água do chuveiro pode ser quente, morna ou fria. A pilha faz o radinho funcionar. Os sinais eletrônicos percorrem o mundo em frações de segundo.

Ondulatória: as ondas do mar são apreciadas não só pelos surfistas, também proporcionam ao físico a idéia básica para a propagação de informação pelo espaço. Som, luz, ondas de rádio são ponto de partida da física moderna.

Guia de estudo: geografia

O professor Reinaldo Scalzaretto, supervisor de geografia do Curso Anglo, explica que as questões das provas avaliam a capacidade do aluno em entender e aplicar os princípios básicos da disciplina. Portanto, segundo Scalzaretto, ao estudar qualquer assunto de geografia todos os espaços geográficos devem ser:

Localizados: há um intenso uso de mapas nas questões de vestibular e, para interpretá-los, deve-se investir um bom tempo no estudo de cartografia. As questões avaliam a capacidade de leitura dessa linguagem e de seu sistema de símbolos específicos.

Comparados: embora os diferentes espaços geográficos tenham suas particularidades, é essencial que comparar o que se está estudando com outros lugares. Muitas questões exploram analogias, avaliando o grau de entendimento das leis geográficas.

Explicados: todos os fatos geográficos têm causas e conseqüências e, por isso, a maioria das questões dos melhores vestibulares avalia o conhecimento sobre a formação dos espaços geográficos e as conseqüências disso.

Relacionados: os fatos geográficos não acontecem de forma isolada. Eles se conectam às condições naturais e sociais do lugar onde ocorrem, o que explica a numerosa freqüência de questões interdisciplinares que relacionam os conhecimentos geográficos com outras informações.

Dinamizados: não existe um espaço geográfico estático. Tudo está em perpétua mutação, embora muitas vezes as mudanças não possam ser percebidas na escala de tempo que se está usando. Muitas questões utilizam diferentes escalas de tempo, procurando avaliar a capacidade do aluno de entender as diferentes dinâmicas do espaço geográfico.

O professor diz que além dos pontos acima, os estudanres devem seguir as seguintes orientações:

1. Estudar com a meta de alcançar uma visão completa e abrangente de todos os tópicos do programa. A maior parte das questões avalia a abrangência de seus conhecimentos geográficos e não sua especificidade.

2. Entender as interdisciplinaridades. Os fatos geográficos não são isolados, mas inseridos em contextos naturais e sociais que envolvem conhecimentos de outras disciplinas.

3. Identificar os vocábulos específicos da geografia. Cada ciência tem seu vocabulário próprio e as questões de vestibular utilizam essa terminologia.

4. Usar mapas procurando visualizar no espaço geográfico os fatos que estão sendo estudados. Estabelecer nexos lógicos com outros fatos regionais ou mundiais.

5. Relacionar o que está estudando com o que já sabe, procurando tirar dessas relações leis geográficas que expliquem a realidade local ou regional. A visão global do espaço geográfico deve ser acompanhada do conhecimento de seus aspectos específicos.

6. Avaliar sua capacidade de analisar de forma crítica e coerente a produção e a transformação do mundo contemporâneo, marcado pela alta instabilidade das fronteiras. Esse tema tem sido usado em muitas questões, quase todas baseadas em análise de textos ou interpretação de mapas.

7. Identificar as relações entre a realidade brasileira e os processos gerais que regem o mundo contemporâneo, no que se refere à natureza e à sociedade.

8. Entender a alteração que a noção de tempo e espaço geográfico estão sofrendo. Muitas questões abordam a evolução das tecnologias de comunicações e de transportes, que aumentam a velocidade de ligação dos diferentes pontos do espaço mundial e ampliam a integração de pessoas e mercados.

9. Analisar a construção dos espaços geográficos, pensando nas transformações que são impostas ao meio ambiente. Esse tem sido o assunto de algumas das mais difíceis questões das provas de geografia e está relacionado às transformações do modo de vida das sociedades contemporâneas.

Os temas mais abordados
A professora Vera Lúcia da Costa Antunes, do curso Objetivo, diz que a análise de mapas, gráficos, tabelas e textos constitui a base das questões de geografia. Ela destaca os temas mais abordados:
questões ambientais, formações vegetais, clima, demografia (população: PEA, pirâmides, IDH, etnia e escolaridade), urbanização (metropolização), agricultura brasileira, industrialização brasileira, comércio exterior, globalização, problemas do Oriente Médio (questão palestina, Líbano, Iraque, Irã e Afeganistão), Índia, China, destaques europeus, EUA, destaques da América Latina (Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina e Chile) e problemas na África (Sudão, Nigéria e África do Sul).

Guia de estudo: história

As questões de história dos vestibulares cobram o conhecimento factual e também os aspectos analíticos e conceituais dos fatos. Para orientar o estudo, Jucenir da Silva Rocha, professor de História do Brasil do Curso Anglo, e Gilberto Marone, autor do Método de Ensino Anglo de História Geral, identificaram alguns macrotemas que norteiam as questões da disciplina nos exames dos processos seletivos.

História do Brasil: ênfase às economias do açúcar e do ouro, no período colonial, e ao processo de independência política; expansão do café (importante para São Paulo e também um tema quase obrigatório na caracterização do período monárquico); a primeira metade do século XX e fases da República Velha e da Era Vargas.

Atualidades brasileiras: relacionar questões presentes na mídia com a história passada é um bom critério para medir os graus de desenvoltura do raciocínio crítico. Exemplos de assuntos que podem ser cobrados nas provas são a questão agrária; as reformas da previdência e tributária, em pauta no Congresso Nacional; a recente atuação brasileira no plano internacional e do Mercosul, em particular; a violência urbana ou mesmo o cinqüentenário da Petrobras. As criações do cinema nacional contemporâneo também servem à abordagem dessas questões.

História Geral: geralmente, há mais questões sobre História Moderna e Contemporânea do que sobre História Antiga e Medieval. O conhecimento de história tem sido avaliado através de interpretações de textos, citações de autores clássicos e até fragmentos jornalísticos.

Os tópicos de história mais frequentes nos vestibulares são:

Idade Antiga: a História da Grécia e de Roma, especialmente a democracia ateniense e a formação e decadência do Império romano.

Alta Idade Média: o islamismo, a configuração do feudalismo e a sua cultura.

Baixa Idade Média: as transformações que deram origem ao renascimento comercial e urbano e a formação do Estado Nacional.

Idade Moderna: o Renascimento e a Reforma Religiosa, a Revolução Comercial e o Estado Monárquico Absolutista. Deste período, deve-se ter conhecimento, não só dessa sucessão de episódios, mas principalmente dos fundamentos que os justificavam. Assim por exemplo: Martinho Lutero, João Calvino para a Reforma Religiosa; Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet para o Absolutismo. Ainda, no final da Idade Moderna, inspiradas no pensamento Iluminista, eclodem as revoluções liberais. Da mesma forma, deve-se observar aos fundamentos propostos por John Locke, Montesquieu, Rousseau, Voltaire e pelos fisiocratas, como também a relevante Independência dos Estados Unidos.

Idade Contemporânea: a Revolução Francesa, suas causas e as suas fases, especialmente o conflito entre jacobinos e girondinos na Convenção Nacional; o Terror de Robespierre e a fase derradeira com o golpe 18 Brumário de Napoleão Bonaparte.

Século XIX: a nova ordem política européia após a queda de Napoleão com o Congresso de Viena; as Revoluções liberais e nacionalistas, a Comuna de Paris, as independências na América Latina e o Imperialismo. Deste período, observe a importância do liberalismo de Adam Smith e o socialismo, especialmente de Karl Marx.

Primeira metade do século XX: a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa de 1917 e a Crise de 1929 nos Estados Unidos. Deste período, observe a falência da democracia liberal e o surgimento dos Estados Totalitaristas (fascista e nazista) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segunda metade do século XX: a Guerra Fria, especialmente as tensões internacionais dos anos 50 e 60 (Guerra da Coréia, Revolução Cubana e Guerra do Vietnã); a Nova Ordem fundada na globalização com a desagregação do Império Soviético, como também, o neoliberalismo, as nações emergentes, o fundamentalismo islâmico e os seus reflexos internacionais, o desempenho do FMI, da ONU e da OMC e a atuação do Império Norte-Americano.

Na hora da prova
Os testes de múltipla escolha e as questões dissertativas exigem muita atenção para o entendimento do que se deseja precisamente como resposta. Por isso, os professores orientam a leitura atenta do enunciado e uma reflexão sobre a possível resposta, antes de conferir as alternativas de resposta. No caso das provas escritas, a redação deve ser objetiva e completa.

Guia de estudo: inglês
As provas de inglês dos vestibulares têm como foco principal leitura e interpretação de textos. De acordo com a surpevisora de inglês do Curso Anglo, Patrícia Senne dos Santos, os temas abordados geralmente são atuais e de fontes conhecidas, como as revistas "Newsweek", "Time", "Newscientist" e "The Econosmist."

Patrícia explica que o denominado “conhecimento de mundo” do aluno é muito importante para a leitura, pois o fato de já saber algo sobre o assunto abordado torna a leitura mais fácil.

Outras dicas da professora de inglês são:

. Faça uma observação geral do texto (título, fonte, data, ilustração, gráficos, tabelas);
. Lembre dos cognatos, que são palavras em inglês com grafias semelhantes ao português e significados diferentes;
. As palavras-chave geralmente aparecem mais vezes no texto;
. Use o contexto para atribuir sentido ou, pelo menos, ter a noção de sentido de algumas palavras;
. Ao escolher uma alternativa, lembre-se de justificá-la, ou seja, encontre no texto qual o argumento que garante a sua resposta.

Guia de estudo: matemática
osé Carlos Teixeira, supervisor de matemática do Curso Anglo, selecionou os assuntos de matemática mais requisitados nos vestibulares. Confira os tópicos que devem ser estudados.

. Porcentagens: em situações do cotidiano;

. Aritmética: divisores e múltiplos;

. Equações e inequações elementares;

. Exponenciais, logaritmos e aplicações;

. Seqüências, com destaque para PA e PG;

. Matrizes: multiplicação e matriz inversa;

. Determinantes: ordens 2 e 3;

. Propriedades;

. Sistemas lineares: resolução e discussão;

. Trigonometria: triângulo retângulo, relação fundamental, adição e duplicação de arcos;

. Funções seno e co-seno;

. Análise combinatória: princípios básicos da contagem e estudo dos tipos de agrupamento;

. Probabilidades em espaços amostrais equiprováveis, adição e multiplicação de probabilidades;

. Geometria plana: ângulos em polígonos convexos, semelhança de triângulos, relações métricas em triângulo retângulo, teorema dos co-senos, teorema dos senos, áreas das principais figuras planas e vazão entre áreas de figuras semelhantes;

. Geometria analítica: distância entre dois pontos, coeficiente angular de uma reta, equação da reta, posições relativas entre duas retas, perpendicularidade; distância entre ponto e reta, equação da circunferência, posições relativas entre reta e circunferência e;

. Geometria do espaço: estudo de prisma, pirâmide, cilindro circular reto, cone circular reto e esfera.

Na hora da prova
O candidato deve identificar as questões menos trabalhosas e iniciar a resolução do exame por elas. De modo geral, as perguntas têm sido elaboradas com enunciados claros e precisos, muitos deles relacionados ao cotidiano.

Guia de estudo: português
As provas de português dos vestibulares geralmente apresentam perguntas distribuídas proporcionalmente entre literatura, gramática e interpretação de texto e uma redação.

As questões de literatura concentram-se na leitura obrigatória indicada pelos processos seletivos. Segundo Dácio Antônio de Castro, supervisor de português do Curso Anglo, para responder à prova, o candidato deve ter conhecimento do conteúdo dos livros e fazer uma reflexão crítica sobre os temas abordados. Também são freqüentes questões que relacionam textos de diferentes autores.

Em gramática e interpretação de texto, o candidato será avaliado quanto à competência de operar criativamente com fatos gramaticais para compreender e produzir significados. As questões costumam apresentar enunciados claros e sem nomenclatura excessiva. Ao lado das perguntas mais criativas ocorrem também questões tradicionais, como as de correção de frases.

Confira as dicas do professor para estudar os tópicos da disciplina.

Literatura
. Dominar a linha evolutiva dos movimentos literários no Brasil e em Portugal e identificar
os traços estéticos e ideológicos de cada movimento e seus respectivos contextos histórico-culturais; saber os autores mais representativos de cada época e as marcas estilísticas que os individualizam; ter conhecimento dos componentes internos de cada obra (enredo, personagens, foco narrativo, tema e símbolos importantes) e os cruzamentos possíveis entre elas.

. Conhecer os componentes estruturais das obras, valorizando seus aspectos mais relevantes:
apreensão de enredo; procedimentos construtivos das obras; aspectos semânticos do texto;
estilo particular dos gêneros.

Gramática e interpretação de texto
. Estudar com prioridade concordância; verbo (sobretudo a conjugação e o emprego dos tempos);
classes de palavras (principalmente o papel na construção do significado do texto);
análise sintática do período simples e composto; uso dos pronomes; pontuação e sua interferência no sentido da frase; processos de formação de palavras; regência; colocação; crase;
acentuação gráfica; coesão; coerência; e recursos argumentativos.


Redação
Os exames costumam ser elaborados a partir de uma coletânea composta por textos, cartoons, quadros informativos etc. Após a leitura consciente dos dados, o candidato deve produzir uma dissertação com estrutura ortodoxa (introdução, desenvolvimento/argumentação e conclusão);
apreensão do tema (delimitação e compreensão); abstração (trabalho com idéias, definições e conceitos); predomínio da argumentação (defesa de um determinado ponto de vista);
levantamento das hipóteses explicativas (sobre dados e fatos fornecidos pela coletânea);
encadeamento lógico (e não temporal); exposição de comentários (acerca do tema);
utilização do tempo presente; exploração de recursos discursivos e lingüísticos (como melhor utilizar as palavras para dar consistência ao texto); coesão e coerência.

Guia de estudo: química

Geraldo Camargo de Carvalho, supervisor de química do Curso Anglo, elaborou um roteiro com os tópicos de química que precisam ser revisados para as provas do vestibular. Confira abaixo.

Estequiometria: relacionar a quantidade de substância (em mol) com a sua massa, seu volume, com a constante de Avogadro e verificar a proporção entre as quantidades (em mol) dos participantes de uma reação, dada pelos respectivos coeficientes na equação química.

Química inorgânica: formulação, nomenclatura e propriedades gerais dos ácidos, bases, sais e óxidos. Propriedades particulares, obtenção e aplicações dos principais ácidos, bases, sais e óxidos. Reações de deslocamento e de dupla troca.

Química orgânica: nomenclatura e formulação das principais funções. Isomeria. Principais reações orgânicas: oxidação (combustão em particular), redução, esterificação, saponificação, hidrólise e polimerização. Principais polímeros. Hidratos de carbono. Lipídios. Proteínas.

Soluções: concentração em mol/litro, gramas/litro e porcentagem em massa. Efeitos coligativos: abaixamentos da pressão de vapor e da temperatura de congelação; elevação da temperatura de ebulição; pressão osmótica.

Gases: equação geral (PV/T=K) e de estado (PV=nRT) do gás ideal. Densidade dos gases. Misturas gasosas: pressão e volume parciais.

Termoquímica: conceito de entalpia de formação e de combustão. Cálculo da variação de entalpia em reações pela aplicação da lei de Hess e pelos valores das energias de ligação.

Cinética química: fatores da velocidade de reação: temperatura, concentração, pressão (no caso de reagente gasoso), superfície de contato e catalisador.

Equilíbrio químico: conceito e cálculo da constante de equilíbrio. Deslocamento de equilíbrio. Princípio de Le Chatelier. Constante de ionização e força dos ácidos e bases. Cálculos da constante de ionização em função da concentração em mol/L e do grau de dissociação e vive-versa. Conceito e cálculos envolvendo pH. Hidrólise salina. Produto de solubilidade (Kps) e curvas de solubilidade.

Eletroquímica: funcionamento da pilha. Cátodo, ânodo, pólos positivo e negativo. Conceito de potencial de redução. Cálculo da voltagem pelos potenciais de redução. Previsão de reações. Eletrodo de sacrifício. Eletrólise: aplicações , equacionamento das reações e cálculos de quantidades envolvidas.

Ligações químicas: ligações iônica e covalente pelo modelo do octeto. Diferenças entre composto iônicos e moleculares quanto aos pontos de fusão, de ebulição e quanto à condutividade elétrica. Polaridade das moléculas. Previsão de solubilidade em função da polaridade. Ligações intermoleculares. Pontes de hidrogênio em particular.

Radioatividade: natureza das emissões radioativas. Variação do número atômico e da massa produzidos nas emissões (partículas alfa e beta). Conceito de meia-vida.

Química ambiental: principais poluentes do meio ambiente e o modo de minimizar seus efeitos. Chuva ácidas e seu impacto ambiental. Smog fotoquímico e suas conseqüências (efeito estufa). Preservação da camada de ozônio na atmosfera.

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