Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 358.919 pessoas em 146.207 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 195,2 milhões.
De acordo com o estudo, o índice de analfabetismo no Brasil caiu 1,1 ponto percentual em 2011 em relação à pesquisa anterior, feita em 2009. Em 2011, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Brasil, foi estimada em 8,6%. Em 2009, a taxa era de 9,7%.
O Nordeste apresentou a maior evolução entre as regiões, mas continua com uma alta taxa de analfabetismo. O índice caiu 1,9 ponto percentual, passando de 18,8% em 2009 para 16,9% em 2011. Os números mostram a redução do percentual de analfabetos no Nordeste. Na pesquisa realizada em 2004, por exemplo, este índice era de 22,4%. Segundo a pesquisa, os estados de Alagoas, Maranhão e Piauí possuem os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%.
As regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,9% e 4,8%, respectivamente. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,3%. No Norte, esse percentual foi de 10,2%.
Analfabetismo funcionalA taxa de analfabetismo funcional foi estimada em 20,4%, um pequeno aumento em relação a 2009, quando o índice foi de 20,3%. Em 2011, foram contabilizados, entre as pessoas de 15 anos ou mais, 30,5 milhões de analfabetos funcionais no país.
Segundo o IBGE, analfabetos funcionais são pessoas com 15 anos ou mais de idade e menos de quatro anos de estudo. Especialistas também classificam este grupo como pessoas que sabem ler e escrever, mas não entendem aquilo que leem.
A maioria dos analfabetos funcionais (30,9%) está concentrada no Nordeste, de acordo com a pesquisa. A região Norte tem 25,3%. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste,
esse indicador foi de 14,9%, 15,7% e 18,2%, respectivamente.
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