Os organizadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estudam
soluções para evitar o grande número de candidatos que faltam ao exame.
As ideias para as próximas edições vão desde a possibilidade de a pessoa
poder cancelar sua inscrição antes da prova até a cobrança em dobro da
taxa de inscrição dos que faltarem. Este ano, mais de 2 milhões de
estudantes não compareceram ao Enem - 29% do total de 7,1 milhões de
inscritos.
Com base no custo individual do Enem para cada candidato (R$ 49,86), estimava-se que o prejuízo total com os alunos faltosos era de aproximadamente R$ 103 milhões. No entanto, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o valor não deve ultrapassar R$ 58 milhões, que correspondem ao desperdício com a impressão das provas e a contratação de pessoas para trabalhar no Enem.
Esse número não é maior, porque, de acordo com o presidente do órgão responsável pelo Enem, Luiz Cláudio Costa, os custos com a correção da redação ou com o transporte são mantidos independentemente do número de candidatos que fazem o exame.
Questionário
Para entender os motivos que levaram às faltas e levantar um perfil dos participantes ausentes no Enem, o Inep irá realizar um questionário. O resultado servirá de base para que o órgão elabore soluções para reduzir o índice de abstenção das provas. Segundo a assessoria de imprensa do Inep, é estudada a possibilidade de abrir um prazo para que os candidatos cancelem a inscrição no Enem, antes da impressão das provas.
Outra medida que também pode ser adotada é a cobrança da taxa de inscrição em dobro dos pagantes e o fim da isenção da taxa, em futuras edições, para os participantes que faltarem sem dar justificativa ao Enem. Essas medidas ainda precisam da aprovação de lei no Congresso Nacional antes de serem postas em prática.
Fonte: GE
Com base no custo individual do Enem para cada candidato (R$ 49,86), estimava-se que o prejuízo total com os alunos faltosos era de aproximadamente R$ 103 milhões. No entanto, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o valor não deve ultrapassar R$ 58 milhões, que correspondem ao desperdício com a impressão das provas e a contratação de pessoas para trabalhar no Enem.
Esse número não é maior, porque, de acordo com o presidente do órgão responsável pelo Enem, Luiz Cláudio Costa, os custos com a correção da redação ou com o transporte são mantidos independentemente do número de candidatos que fazem o exame.
Questionário
Para entender os motivos que levaram às faltas e levantar um perfil dos participantes ausentes no Enem, o Inep irá realizar um questionário. O resultado servirá de base para que o órgão elabore soluções para reduzir o índice de abstenção das provas. Segundo a assessoria de imprensa do Inep, é estudada a possibilidade de abrir um prazo para que os candidatos cancelem a inscrição no Enem, antes da impressão das provas.
Outra medida que também pode ser adotada é a cobrança da taxa de inscrição em dobro dos pagantes e o fim da isenção da taxa, em futuras edições, para os participantes que faltarem sem dar justificativa ao Enem. Essas medidas ainda precisam da aprovação de lei no Congresso Nacional antes de serem postas em prática.
Fonte: GE
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